Memória somente de leitura (ROM)

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A memória somente de leitura (ROM) é um tipo de mídia de armazenamento que armazena dados permanentemente em computadores pessoais (PCs) e outros dispositivos eletrônicos. Sendo assim, saiba o que é e como funciona A memória somente de leitura (ROM) no artigo a seguir.

O que é memória somente de leitura (ROM)?

Ela contém a programação necessária para iniciar um PC, o que é essencial para a inicialização; ela executa as principais tarefas de entrada/saída e mantém programas ou instruções de software.

Esse tipo de memória é geralmente chamado de “firmware” e a forma como é alterado tem sido uma fonte de consideração de design durante toda a evolução do computador moderno.

A Techopedia explica a memória somente de leitura

Como a ROM é somente leitura, ela não pode ser alterada; é permanente e não volátil, o que significa que também mantém sua memória mesmo quando a energia é desligada.

Por outro lado, a memória de acesso aleatório (RAM) é volátil; ela é perdida quando a energia é desligada.

O uso do termo semelhante “memória não volátil” é aplicável aqui ( veremos isso mais adiante.) Pode-se dizer que a ROM é, de certa forma, “ estável” em seu estado permanente, enquanto a RAM é “ instável”.

Em um computador moderno típico, há vários chips ROM localizados na placa-mãe e alguns em placas de expansão. Os chips são essenciais para o sistema básico de entrada/saída (BIOS), inicialização, leitura e gravação em dispositivos periféricos, gerenciamento básico de dados e o software para processos básicos de determinados utilitários.

A ROM também pode ser chamada de maskROM (MROM). A MaskROM é uma memória somente de leitura que é uma ROM estática e é programada em um circuito integrado pelo fabricante.

Um exemplo de MROM é o carregador de inicialização ou a ROM de estado sólido, o tipo mais antigo de ROM.

A história da memória somente de leitura mostra como esse tipo de memória estática funcionou na engenharia durante o ciclo de vida do computador convencional.

A memória somente de leitura foi pioneira em máquinas como o Electronic Numerical Integrator and Computer (ENIAC), de Mauchly e Eckert, em 1948, e depois encarnada em circuitos integrados na década de 1960.

Nos computadores pessoais anteriores, ferramentas como os interpretadores BASIC eram usadas para implementar a memória somente de leitura. O uso da ROM do BIOS em computadores compatíveis com IBM (mencionado acima) também se tornou comum.

Memória somente de leitura e memória não volátil

A memória somente de leitura também é importante no contexto da memória não volátil como um todo.

A memória não volátil é qualquer tipo de memória com estado e que não é apagada ao final de uma sessão de usuário ativa.

Outra maneira de dizer isso é que a memória não volátil é duradoura e mais permanente do que temporária.

Os especialistas classificam a memória não volátil em um dos dois tipos fundamentais: memória não volátil endereçada mecanicamente e memória não volátil endereçada eletricamente.

O disco rígido convencional é um exemplo de memória não volátil mecânica, e a tecnologia de estado sólido representa a memória não volátil elétrica.

Da ROM/NVM tradicional à versátil

Os primeiros tipos de memória somente de leitura foram projetados de tal forma que não podiam ser alterados em campo. Para alterar a memória somente de leitura, os computadores tinham que ser enviados de volta aos fabricantes.

Com o tempo, os projetistas começaram a experimentar formas mais flexíveis de memória somente de leitura, como o desenvolvimento da ROM programável eletricamente apagável ou EEPROM em 1971.

Mais tarde, a Toshiba criou algo chamado NAND flash, que visava tanto a discos rígidos quanto a recursos de memória somente de leitura.

Por fim, surgiu algo chamado ROM flash. A ROM flash é mais mutável do que outros tipos anteriores de memória somente de leitura e permite um uso mais versátil.

Atualmente, ela está incorporada em uma série de dispositivos da Internet das Coisas.

Margaret Rouse
Technology Specialist
Margaret Rouse
Especialista em Tecnologia

Margaret é uma premiada redatora e professora conhecida por sua habilidade de explicar assuntos técnicos complexos para um público empresarial não técnico. Nos últimos vinte anos, suas definições de TI foram publicadas pela Que em uma enciclopédia de termos tecnológicos e citadas em artigos do New York Times, Time Magazine, USA Today, ZDNet, PC Magazine e Discovery Magazine. Ela ingressou na Techopedia em 2011. A ideia de Margaret de um dia divertido é ajudar os profissionais de TI e de negócios a aprenderem a falar os idiomas altamente especializados uns dos outros.